The end...
Tudo começou na maternidade, quando D. Teresa conseguiu ser a única a chorar uma noite inteira em todo um corredor.
Só a minha filha chorava. Queria mamar, não queria mamar, chorava, mamava, não queria mamar. Aquela saga...
Claro que em uníssono todos disseram "tens que lhe arranjar uma chupeta". E eu que não queria lá me deixei levar...
Depois da chupeta, veio a fralda de pano. A fralda de pano chegou no primeiro Natal da minha filha, quando estávamos a passar as festas no Norte.
Ninguém conseguia adormecer Dona teresa, até que a minha sogra em 3 minutos tratou do assunto. Como? Colocando-lhe uma fralda na cabeça.
Desde aí a fralda e a chupeta acompanharam a minha pipoca para todo o lado. Quanto mais tempo passava mais amor lhes tinha. Embora só as usasse para dormir, no início, depois começou a querer também para as horas do "miminho", quando se enroscava a ver tv, ou quando estava zangada e precisava de se acalmar.
"A chupeta e a Fralda mamã!". Antes era a "pêpê e a fada".
Nos últimos tempos, acordava com uma rodela na boca porque passava a noite a chupar na chupeta. Com o passar do tempo cada vez parecia estar mais dependente... Nós pais se no início forçámos a chupeta, ainda queríamos acabar com ela... É sempre assim!
Nunca forcei porque sempre achei que seria de um dia para o outro, quando ela sentisse que estava preparada. Nunca mais achegava "o dia", e eu também não estava com vontade de "o provocar".
O fim da história é breve: esqueceu-se da fralda na casa da prima B. na Segunda-feira passada. Perguntámos se queria que a fôssemos buscar ou, se pelo contrário, já era grande... e bla bla bla. Disse que não era necessário ir buscar. Dormiu bem. Pediu mais duas ou três vezes nos dias seguintes e a resposta foi sempre "tens que pedir à B.". A verdade é que não as pediu. E assim parece ser um "the end" de mais um ciclo.