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Blog da Pipoca Teresa e do Piglet João

O que aqui deixo são bocadinhos de nós. Momentos, sorrisos, lágrimas. A vida na sua essência. O que aqui deixo são bocadinhos de vocês. São momentos que quero escrever para não esquecer. O que aqui deixo, deixo para nos/vos tornar eternos.

Blog da Pipoca Teresa e do Piglet João

O que aqui deixo são bocadinhos de nós. Momentos, sorrisos, lágrimas. A vida na sua essência. O que aqui deixo são bocadinhos de vocês. São momentos que quero escrever para não esquecer. O que aqui deixo, deixo para nos/vos tornar eternos.

Nós e a música

pipocateresa, 01.03.10

Sempre gostei de música. De vários tipos, cantores, épocas.  Sobretudo música "positiva", música que transmite bons feelings, que nos faz ter vontade de ir para a rua dançar, de curtir uma tarde ao sol. Tenho músicas, várias, que me fazem lembrar épocas, pessoas, momentos, experiências. O H. é igual, mas muito mais culto em termos musicais do que eu. Pouco percebo de correntes e influências, gosto e ponto.

 

A Teresa herdou o gene, mas na passagem de pais para filha, o gene ganhou um novo fulgor. Pois que a cachopa passa o dia a abanar-se. Quando houve música, toda ela se mexe, mas de tal forma que até chega a cair.  Cada animal tem uma música associada, cada acontecimento tem um som. Por exemplo, se estamos a ver um livro de animais, e eu digo "aqui temos um crocodilo", aquele rabito arrebita e toca a abanar-se como quem diz "canta", e eu lá começo "o crocodilo danilo, vivia no rio Nilo", se for o sapo, tem que ser "sapo, sapo, sapo à beira do rio...". O hipopótamo, por exemplo, tem duas músicas associadas e ela quer ouvir as duas (e ai de mim se não percebo que já é hora de mudar para a segunda múdica) e que são a Popota e a música do hipopótamo bebé.  "Quando lhe digo "vamos lavar os dentes", toda ela se abanica a pedir "um copo com água, uma escova e pasta...". E até à noite, não lhe posso dizer boa noite sem cantar "está na hora da caminha, vamos lá dormir....".

 

E a única coisa triste desta vida é mesmo o sol tardar a aparecer. É que até não era mau que fosse segunda-feira (ou pelo menos tão mau) se houvesse sol, se pudesse acalentar o desejo de um passeio ao final do dia...........

 

E o Carnaval chegou ao fim....

pipocateresa, 17.02.10

Estamos de regresso a Coimbra. Chegou ao fim o Carnaval. E que Carnaval molhado foi este!!! Se houve duas ou três horas de sol em 4 dias foi muito... E nós que tínhamos programado tantos passeios à beira-mar, tantas tardes ao ar livre, ficámos mesmo no quentinho de casa, aconchegados na lareira, ou aquecidos pelo ar condicionado.

 

Mas apesar do tempo pouco agradável, adorámos estes dias de paragem. E como se portou bem a Teresa! Fomos para o Algarve logo no sábado de manhã, por volta das 8. A tia I. e o tio M. foram connosco. Íamos 5 no carro. Não ferrou o olho a viagem quase toda, apenas no Algarve adormeceu cerca de 30 minutos. E veio sempre bem disposta, sempre divertida a ver os seus dvd's ou a brincarl. Uma maravilha. No regresso, que foi de tarde, correu ainda melhor: dormiu 1.30 minutos e o resto do tempo esteve sempre óptima. Yes!!!

 

E dormiu também sempre muito bem. Thank God! Porque as férias do Natal deixaram-nos de rastos pelas horas em que andámos em pé durante a noite. Desta vez, não. Dormiu sempre bem, não estranhou nem o quarto nem a cama.

 

E gostou tanto destes dias a minha bebé crescida. Sempre a rir e a brincar e a fazer travessuras. Ela e a prima R., andaram sempre juntas. A R. à frente, a Teresa atrás. O que uma queria a outra queria, o que uma fazia a outra também queria fazer, o que uma comia a outra também queria comer.

 

Noto na Teresa um desenvolvimento enorme nos últimos tempos. Mais independente. É capaz de brincar sozinha durante algum tempo. Move-se com imensa agilidade. De dia para dia diz novas palavras. É super gozona (a quem sairá???): peço-lhe para dizer onde está a cabeça, aponta para a barriga e ri-se toda maluca, depois os olhos são na barriga, e os pés na cabeça. Muitas vezes aponta bem claro. Já percebe "ordens" mais complexas como "leva o bebé e põe-o em cima da cadeira". Aliás, percebe quase tudo o que lhe dizemos. Tenta explorar para além dos limites estabelecidos, o que obriga a uma atenção constante e a um relembrar constante das regras. Por exemplo, quer subir para cima das cadeiras. Aliás as duas mini cadeiras que tem, são neste momento uma das atracções principais. Corre a casa com a cadeira atrás, ás vezes arrasta, outras pega mesmo nela e lá vem ela. "tenta", "tenta", e faz com a mão o movimento que nós fazemos quando dizemos para ela se sentar. Lá a sentamos, e levanta-se logo a seguir e novamente "tenta, "tenta". Muitas vezes já se senta sozinha.

 

Outra loucura é o carrinho do nenuco. No Algarve, corria a casa toda com ele e a paixão foi tal que a tia C. tratou logo de ir comprar um carrinho para a pequena princesa. Agora já corre cá em casa também com o carrinho e o bebé lá sentado. E depois diz e faz "óó", tão linda!

 

E há tanto sempre para contar, sobretudo quando estamos com ela 24 horas. Ficam algumas fotos, de bons momentos destes dias.

 

A Teresa e o carrinho de perdição.

 

A Teresa a olhar para a avó vestida de abelha (a minha mãe é professora e este foi o traje que levou no desfile com as crianças, que foi transferido para o auditório devido à chuva).

 

 

E agora a brincar com o quadro de giz. A maior parte dos riscos quem os fez foi a R.

 

Sons que gosto de ouvir

pipocateresa, 11.02.10

Faço de tudo um pouco para chegar a casa antes dela. Quem a vai, geralmente, buscar é o pai. Mas eu voo para conseguir chegar uns minutos antes. Moramos no terceiro andar, mas eu consigo ouvi-la assim que o meu marido chama o elevador: Mamã, Mamã, Mamã... um mamã arrastado, doce, bom. E depois a porta abre e ela, sempre a dizer mamã, corre e dá-me um daqueles abraços e enche-me de beijos ruidosos e molhados.