E sobre a relação dos manos...
A Teresa é um doce. É meiga, é carinhosa, é protetora, é amiga, é cuidadosa.
O João é espevitado. É reguila, é irrequieto, é mexerico (mexe em tudo...). Mas é doce, meigo, mimoco.
Abraçam-se imensas vezes. Ele no meio das maratonas que faz pela casa, atira-se para o colo dela, enrosca-se às pernas dela a pedir mimo, festas, abraços, beijinhos. Se ela o agarra mais do que a energia dele aguenta, lá a empurra, e segue a vida atarefada.
Mas é ciumento. Ele. Ela nem por isso. Mas ele se me vê a dar-lhe mimos, vem logo a correr, reclamando o seu lugar. Empurra-a determinado e eu lá tento abraçar os dois e desviar a atenção dele da disputa.
Enche-me o coração olhar para os dois e reforço a ideia que sempre tive: um irmão é a maior e melhor prenda que podemos dar a um filho.