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Blog da Pipoca Teresa e do Piglet João

O que aqui deixo são bocadinhos de nós. Momentos, sorrisos, lágrimas. A vida na sua essência. O que aqui deixo são bocadinhos de vocês. São momentos que quero escrever para não esquecer. O que aqui deixo, deixo para nos/vos tornar eternos.

Blog da Pipoca Teresa e do Piglet João

O que aqui deixo são bocadinhos de nós. Momentos, sorrisos, lágrimas. A vida na sua essência. O que aqui deixo são bocadinhos de vocês. São momentos que quero escrever para não esquecer. O que aqui deixo, deixo para nos/vos tornar eternos.

Coisas sobre a escola #1

pipocateresa, 05.12.14

Estamos no final do 1.º período. Como é possível? Os receios iniciais foram-se desvanecendo como o nevoeiro matinal nas praias do norte.

 

A adaptação correu muito bem. A Teresa é uma criança muito sociável, muito faladora e alegre, pelo que facilmente começou a fazer novos amigos. Rapidamente comecei a ouvir chamar Teresa dos quatro cantos da escola, e de várias bocas, dos mais novos, aos mais velhos. Essa parte, sem dúvida, foi superada com total distinção. 

 

As novas regras, os novos horários, as novas atividades, tudo vem, também, entrando na rotina. No início fazia-me confusão a "ligação" entre as atividades. "O que fará entre a aula e o almoço?", "Quem os acompanha?", "Quem os orienta?", "E entre o final das aulas e as AEC?", "E na piscina? Quem veste e despe?"... Enfim, eram mil as dúvidas e os receios e, confesso, nas primeiras semanas, sobretudo na primeira, o coração de mãe andou bem apertadinho.

 

A aprendizagem também está a correr bem. A Teresa gosta de aprender, faz os trabalhos de casa com desenvoltura, apesar de não o fazer com a perfeição e o cuidado que eu gostaria. O lema é sempre fazer depressa, utilizando para tal as velhas estratégias que todos conhecemos: como escrever 3 ou 4 letras por linha, onde caberiam 7 ou 8 letras, para fazer menos... É uma espertahona!!

 

O comportamento anda diferente e, infelizmente, não é para melhor. Anda refilona e respondona, o que associamos à escola, visto que antes não o fazia. Ficamos tristes, por vezes, com certas respostas que dá, porque nem parece a nossa princesa sempre doce e meiga e sempre com receio de nos magoar. A turma é muito agitada e esse é um dos aspectos que não estou a gostar. São muito agitados e há 3 elementos que são mesmo muito complicados... Enfim, temos que andar atentos e ir corrigindo estes comportamentos, na esperança de que vão melhorando.

 

About us

pipocateresa, 08.01.11

E este Sábado foi saboroso.

A nossa princesa de volta.

Linda, doce, bem disposta, brincalhona, feliz.

 

Fomos ao mercado, comemos pastéis de nata, fizemos muffins de chocolate, brincámos às cozinhas, lemos muitas vezes as histórias da Anita, desenhámos no quadro mágico, rimos, sorrimos, enchemos as bochechas de beijos, demos muitos abraços. Porque o mimo e a atenção curam... quase tudo. E ainda houve tempo para uma receita de massa do livro da Mafalda.

E amanhã (ainda) é Domingo!!!

(E ainda sobre o destaque no sapo... confesso que, embora tenha gostado bastante do destaque, as 500 visitas que tive nesse dia me assustaram... gosto de ter um cantinho "recatado", onde me sinta "em casa". Mas já estamos de regresso à paz do costume!)

Do convento para o cabaret

pipocateresa, 06.01.11

Em menos de "meio minuto" passámos do

"ai a Teresa porta-se tão bem, brinca tão bem, participa em todas as actividades, come sozinha e muito bem" e mimimi mimimi

Para

"Não deixa ninguém dormir, não quer fazer nada, provocou o vómito e não comeu nada, foi de castigo para a sala dos bebés..." e etc etc etc

 

E eu a torcer para que sejam efeitos das férias.

Em casa anda, também, um pouco alterada, mais reguila, mais refilona.

 

Hoje é o dia em que a pequena Cinderela virou o James Dean lá do sítio. Lá estilo tem!! :)

Educando...

pipocateresa, 13.07.10

- Teresa portaste-te mal.

- Sim.

- És bonita?

- Não, feia.

- Pois é, és feia.

- Feia.

- O que se diz?

- Escupa.

 

(conversa depois de ter atirado com os ganchos para o chão quando a contrariei já nem sei com o quê. Se Deus castiga??, sim Deus castiga... e é tão "bondoso" que devolve em dobro lol)

Acerca de nós

pipocateresa, 20.12.09

Andamos londe daqui, é verdade. O trabalho é muito, muito, muito. Um verdadeiro pico de trabalho atingiu-me neste final de ano.

 

A Teresa lá foi recuperando da gripe A, devagar. E nós também. Entretanto, este fim de semana ficou novamente constipada e com febre... Frio e creche não são grandes aliados das crianças nesta altura.

 

Ela está muito engraçada e reguila. Montámos a árvore de Natal e lá a ensinámos que só pode tocar nas bolas. Não pode tirar as bolas nem mexer no presépio. Por enquanto, vai cumprindo. Ontem estava ao colo da avó (vieram cá os meus pais este fim de semana) e tirou uma bola, foi a primeira. Eu, entretanto, entrei na sala e ela muito atrapalhada a tentar pendurar novamente a bola, mas sem conseguir. Quando dizemos não a alguma coisa, começa a tentar esticar a corda para ver se cola. É engraçado vê-la a testar os papás. Também isto é crescer.

 

E hoje estou triste porque o blog da Gabriela vai terminar... Era tão bom saber de vocês. Um dia seremos nós, talvez. Mas custa-me sempre tudo o que seja um final, ainda que feliz. Custa-me pensar que depois abrimos o blog e temos sempre a mesma última notícia, como se o mundo tivesse parado ali naquela última história.

 

Até breve!

As últimas semanas

pipocateresa, 19.06.09

 
 
 
Cá estamos nós a dar notícias. As duas últimas semanas foram complicadas daí a ausência. Na semana dos feriados tirámos umas mini-férias e fomos, finalmente, a Elvas, conhecer os bisavós e apresentar a princesa àquelas bandas. Esta semana foi duríssima, muito, muito trabalho que ficou atrasado devido aos dias que passámos fora.
Nos próximos tempos prevêem-se um pouco mais calmos, pelo que espero dar atenção a este nosso cantinho.
No Alentejo correu tudo bem. Estava muito calor, mas a princesa vestiu um vestidinho de linho branco para conhecer os bisavós, pelo que até não passou muito mal. Eles ficaram contentes, apesar da situação de saúde em que se encontram. A princesa foi só sorrisos e, agora que aprendeu a bater palmas, presenteou-os com as suas palminhas. Como a Teresa acorda sempre por volta das 7 (ou mais cedo) levantámo-nos cedo e demos uma volta pela cidade. Fomos ao castelo, onde já não ia há imenso tempo, demos um passeio pelas ruas da cidade e foi muito bom. Morei pouco tempo em Elvas, apesar de ser natural de lá, mas como as minhas férias foram muitas vezes por aquelas bandas, gosto muito de voltar e recordar.
Tivemos pouco tempo por lá, porque depois de almoço rumámos ao sul, para casa dos meus pais. O tempo estava muito quente e deu para, no sábado, apresentar a praia à Teresa. Foi muito gira a reacção dela… Como sempre faz perante algo novo, ficou muito séria a observar e depois aos poucos foi ganhando confiança e passado pouco tempo já brincava com a areia. Curiosamente não quis colocar areia na boca. Por volta das 10.30 já estávamos a regressar.
Os dias foram passados no meio de muito brincadeira e muitos mimos. A minha irmã mais velha mora perto dos meus pais pelo que foi uma oportunidade para a Teresa e a prima R. brincarem um pouco mais. A R. gosta imenso da Teresa e a minha pequenina também lhe acha muita piada. A linguagem dos miúdos é universal. Eles entendem-se!
No regresso, pela primeira vez, tivemos que dar o almoço à Teresa numa estação de serviço. Mas correu muito bem! As viagens é que não têm sido muito (nada) fáceis. O ovo massacra-a: é quente, sente-se presa, não vê as pessoas… Estamos a pensar fazer a transição esta semana, embora me esteja a custar porque acho que o ovo acaba por ser mais prático para a transportar.
Está tão linda a minha filha! Reguila, vivaça! Já começamos a ter que dizer não, de vez em quando, porque ela já tem as suas manhas. Eu confesso que pensava que ainda era muito cedo para ela compreender uma voz mais firme ou um não associado a uma cara séria. Mas tenho lido nos livros de puericultura que os bebés já percebem por esta altura e que convém contrariar um pouco as manhas. Na maior parte das vezes tento dar-lhe a volta, distrai-la com qualquer coisa, para evitar a birra, mas com o pai já fez duas ou três birrocas. Custa-me imenso não me rir quando ela faz das dela – por exemplo, atirar os brinquedos constantemente para o chão e reclamar imediatamente por eles – porque vejo que é ela a crescer, alegre, espevitada. Mas também sei que é ela a testar os limites e que, como tal, convém que sejamos nós a transmiti-los.
E assim anda a vida no reino da Pipoca!